segunda-feira, 1 de julho de 2019


AD BLOCKING: DISCURSOS DE ADOÇÃO E
DE ANTICONSUMO DA PUBLICIDADE

 Nesse artigo publicado pela Revista de Administração de Empresas, Marcos Erbisti e Maribel Carvalho Suarez mostram que há muito interesse acadêmico no modo com que os internautas veem o consumo. Eles analisam os discursos de internautas que usam scripts bloqueadores de propaganda para saber os motivos que levam os consumidores a adotarem esse comportamento anticonsumista. O texto avança em discussões sobre o poder do mercado, ativismo e trocas em geral que ocorrem entre os agentes que participam do mundo da rede.
É muito interessante saber que os discursos são estudados para se adotar uma ou outra posição estratégica para que o mundo capitalista continue.
Há três tipos de usuários de script:
- Táticos, que querem controlar sua relação com a publicidade digital;
- Antagonistas, que querem equilibrar as forças entre empresas e consumidores;
- Eficientes, que querem apenas navegar com mais conforto.
Os discursos não são construções individuais, mas estruturas vivas que fluem na cultura da sociedade seguindo sobretudo a busca da felicidade.



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sábado, 29 de junho de 2019

Diálogo Inter-religioso

Faustino Teixeira mostra que há movimentos dentro da Igreja Católica que vão ao encontro do diálogo e do aprendizado pela alteridades. Cita trechos do Evangelho que clamam a Verdade Absoluta, que precisam ser analisados segundo contextos históricos e com objetivos específicos sem serem proselitistas. Explica sobre as necessidades do mundo atual em buscar mais que a tolerância, o princípio da diversidade e pluralidade. Compara o tema da inter-religiosidade com o conceito do etnocentrismo, que já é muito explorado na Antropologia.



Psicologia e Religião 

Geraldo José de Paiva, da Psicologia da USP, traz informações acerca das interrelações entre Psicologia e Religião. Relata sobre um estudo que analisa como os jovens descrevem o conceito de Deus, este, segundo o estudo, fica cada vez mais complexo a medida que o indivíduo cresce, mas ao que parece, o processo tem ficado cada vez mais racional. Na década de 70, os jovens eram mais ortodoxos que nos anos 80.
Noutro estudo, os psicólogos discutem o conceito de Religião, uns o relacionam com o sobrenatural, outros o veem como uma forma de perceber o mundo, estando sujeito a condicionamentos e estruturas psíquicas.
Também teorizam sobre explicações psicológicas para a evolutde uma nova religião japonesa e finalmente há um estudo sobre a conversão de indivíduos brasileiros, não orientais, do catolicismo para o Seicho-no-iê.

A cultura académica tradicional tende a valorizar a ocidentalização do mundo, vendo a cultura como um ente em evolução e racionalização, em que, com o desenvolvimento psíquico, as abstrações religiosas não são mais necessárias, de maneira que os cientistas acreditam que estão cada vez mais perto da verdade e que um dia tudo terá uma simples explicação.





Resenha de Marcio Adriano Seno -Professor Alphaville 

segunda-feira, 24 de junho de 2019


Formalismo canônico da mecânica clássica alicerce da mecânica quântica 

A monografia de Molina mostra-se interessantíssima, porque faz pontes entre representações de teorias físicas diferentes, clássicas e quânticas. Parte da teoria de Newton, trata de Lagrange, Hamilton, Schrödinger e Bohm.
Uma ótima introdução à Mecânica Analítica.



domingo, 23 de junho de 2019


a aLteriDaDe e a reLação peDaGÓGiCa no penSamento De enrique DuSSeL 

Nesse texto de Dalla Rosa, encontramos reflexões acerca da reflexão - sobre o espelho - no qual só podemos racionalizar devidamente na alteridade. O que nos compõe só aparece pedagogicamente no outro, de preferência no oprimido, se vemos um defeito no outro, é porque ele está dentro de nós.
Além disso, essa alteridade é o princípio fundamental da Filosofia da Libertação de Dussel, que a propõe como representativa da realidade Latino-americana face ao mundo ocidental eurocêntrico.



Três figuras do discípulo na Grécia antiga.

Neste artigo, Francis Wolff trata da relação mestre-discípulo, mas podemos pensar em três estruturas educacionais:
- Socrática, numa ênfase no aluno que cria seu conhecimento;
- Epicurista, em que o conhecimento é passado sem modificações, pois já está otimizado; e
- Aristotélico, o mais científico e equilibrado, porque tanto a fonte é importante, quanto o comentário é a sistematização são fundamentais.



https://www.revistas.usp.br/discurso/article/download/37974/40701